quinta-feira, 29 de abril de 2010

Barra Grande



Ser depois de vir do mar,

É tarefa de arrebentar o juízo.

Inadequado dentro do que seria conveniente,

Dentro do sereno samba resido.

Debruçar sobre o nada.

E ao amanhecer, sentir florescer,

O doce jardim de ondas verdejantes.

O 'discarado' flutua solitário,

Visto que do raso abrange.

Como podes na grande barra da imensidão do mar,

Trazer a saudade em seu cantarolar?

Aqui é terra de gente escondida.

Em meio a rede, areia, água e sal,

No mais é doce.

Subtrair o concreto é escapar do vazio.

Chacoalha, chacoalha.

E na metáfora da viagem sem volta,

Insaciável ser inacessível.

Mas deixo o meu samba,

Como semente para evolução.

Sutil, ela sobe em mim,

E me toma como tua, o mar.

Um comentário:

  1. li e reli até perder a conta !
    e ficou tão lindo nosso escrito !! =]
    todas as palavras fazem sentidos, pelos menos a nós três que compartilhamos momentos juntos, pertos, próximos.

    ah.. vou copiar la no meu blog viu... rs
    bjOO minha lindah.
    até.

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