Não quero um samba de tristeza
Mas o que posso fazer se ela me condena?!
Se me perjura amor!?
Um cheiro de saudade,
Uma bebida vã.
Tomo mais um gole de cachaça
O mal espanta, a tristeza se alevanta
Quero o cumprimento de tudo o que falou
Homem de má fé.
Arrancou-me fiel empenho, pois só ele pulsa.
Operário fiel
Impulsa e (ex)pulsa a cadência e o gingado
Move o corpo incrédulo
E não MENTE, é SÃO
E tem COR
Faz alma circular, peito aspirar
Faz surgir euforia, outrora alegria
E a cada manhã desabrocha no vigor da carne
Vermelho
E não se aterra, eleva e avoa.
Não quero um samba com tristeza
Pois mesmo que tenhas arrancado de mim
Minha mão esquerda fechada
Ele continua na plena efervescência do amor.
E aonde vai o leva e o deixa.
E aqui deixou, posto que levou.
Sobe à terra, desce ao ar. Em devaneios repasso o sentir à escrita. E vou por aí, tocando meu samba, transcorrendo essas mal traçadas linhas. Verbalizo e sinto, apenas.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Meu Coração
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