quinta-feira, 13 de maio de 2010

Transfiguração


Sempre vivi na constante de que eu era um ser mutante.[]**Arraigada na mutação da invariabilidade.

E numa análise profunda, posso declarar até certo “inertismo” social cético, aprazível ao cotidiano regrado. Mas no círculo, ou ainda na esfera, o ponto tangencial dessa amálgama de concepções homogêneas, para meu alívio, é a manifestação de um sentimento de benevolência (vulgo, sorriso) que me banha diariamente.

Uma expressão facial e corporal incontrolável, um genótipo que irradia num fenótipo livre, leve... que transcende.

O tecnicismo maquinário, a matemática newtoniana, a literatura futurista, o cubismo de Pablo Picasso, estiveram até passados dias enraizados na herança desse eu, que aqui discorre.

Então, parto na busca da razão <(não, razão não, extingo-a)>, digamos, do porquê dessa transfiguração existencial.

Partindo da premissa astrológica, pode ser citado, e para aqueles que (a)creditam, a influência do signo ascendente. “Desta feita o Ascendente influenciará a personalidade 'aparente' da pessoa, o seu modo de agir, as respostas e necessidades de seu corpo físico, se misturando assim com as influências do Signo Solar e com a Lua, para compor a personalidade.”

É dito ainda, nesse propósito, que a depender da evolução espiritual de cada um, o ascendente pode se manifestar a partir dos 20 anos. O que pode variar, pois como mesmo disse, depende da evolução espiritual... {(o que não passa de meros registros literários)}

Sim, e a quantas andam minha evolução? Isso é bom?

A verdade é que esse ano de 2010 (que na numerologia é 3, quem sabe, sabe.) um ciclo se fechou, estabelecendo uma conversão, diante de um turbilhão de sentimentos.

E se é astrológico, espiritual, doidice, numero(lógico), sisma, paixão, amor, liberdade.... isso eu não sei.

Acontece que o transfigurar é fato, a figura foi mudada.

A objetividade agora me é usurpada à sensibilidade mórbida. Os fatos se passam e eu só sinto o cheiro; ~~ o vento assovia e eu só ouço música; diante do profano júbilo só palatino amor; do toque, pressinto um impulso leve em percussão suave; do que me olha, eu mergulho.

Ah, mas a herança genética supracitada ainda me detém, me contém e me é refém: o sorriso.

Tô gostando desse alguém!
=)

Um comentário:

  1. Hummmmmm!

    Mudou a cara do blogzz... rs

    Não tô respondendo já sabes pq.

    Um beijo, minha amiga mulher!
    Espero vê-la na terra da salvação!
    ;-)

    ResponderExcluir