sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ébria Madrugada


Pela noite sedento,
Ouço o pulsar brilhante,
Em passos rasos de miudeza.
É chegado o tempo:
Madrugada translúcida.
Inebriado saio a bailar,
Em passos de veloz fúria,
Olhos de oiro expresso a manifestar.
Vai-se o controle das faculdades,
Perde-se inibições por efeito.
Embriagado posto-me em altivez.
Mais um badalar, o ponteiro.
Instantâneo, penso, logo escrevo:
Ébria madrugada.

...sobre o efeito da fria madrugada de vinte e sete de maio, fizera-me presente mais uma embriaguez sórdida do tempo... embriago-me no tinir do cuco. Querida Cinderela... []

{} bom dia.!~

4 comentários:

  1. ...destilemos toda embriaguês e incendiemos todas as frias madrugadas...

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  2. engraçado como o volátil e liquefeito álcool trnsforma nossos corpos em leves pedras pensantes.
    e como pensam as pedras embriagadas, rs.
    lindo.

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  3. A dúbia escrita,
    confunde o leitor
    que não conhece
    a alma da artista°°°

    Embriaga-me madrugada!

    ;)

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